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terça-feira, 4 de janeiro de 2005

A Terra derrete

(c) PhotoStock

No momento em que parte do mundo tenta convencer os EUA a ratificar o Protocolo de Quioto, foi agora divulgado que o ano que passou foi um dos 4 mais quentes em quase século e meio.
A Organização Metereológica Mundial prevê que o aquecimento à escala mundial continue a verificar-se nos próximos anos.
Entretanto entrou em vigor em em 1 de Janeiro deste novo ano a obrigação de os 25 Estados da União Europeia (UE) cumprirem valores máximos exigentes para as partículas de dimensão inferior a 10 microns (i.e., 1/100 de milimetro, que o nariz e a garganta não filtram e se depositam nos pulmões) nos aglomerados com mais de 250.000 habitantes.
E em 1 de Janeiro foi igualmente aberto o mercado (electrónico) de direitos de emissão de CO2.
Não há dúvida que a Europa está na linha da frente do combate planetário a uma das causas do aquecimento global. Sem grandes êxitos internos, reconheça-se. Em 2001, 9 dos 15 que integravam a UE ultrapassaram os limites admitidos. Portugal estava num grupo de bem mais importantes "contribuintes gasosos" - Austria, Alemanha, Belgica, Espanha, Grécia, Itália, Luxemburgo e Reino Unido. Em 2002 a situação piorou. Juntaram-se ao grupo a Holanda e a Dinamarca.
Como será em 2005 avaliados os resultados já com a participação dos novos Estados da UE, muitos deles com produções industriais baseadas em tecnologias fortemente poluidoras?

Entretanto a Terra vai derretendo...

1 comentário:

Anónimo disse...
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