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quinta-feira, 26 de maio de 2005

O Basilisco


Basilisco

O rei das serpentes que afugentava todos os seres inclusive as próprias cobras. Queimava tudo e o simples olhar matava qualquer um. Aqueles que iam à sua caça usavam um espelho, já que o olhar da sua imagem reflectida era a única forma de o matar.
De acordo com o ditado, “tudo tem o seu inimigo”, também o basilisco tinha o seu: a doninha, que além de não se intimidar chegava a lutar. Para tratar as suas feridas tinha que socorrer da única planta que não fazia murchar: a arruda.
Na obra “Ricardo III”, de Shakespeare, Lady Ana responde ao galanteio de Ricardo acerca de seus olhos, da seguinte maneira: "Fossem eles os do basilisco, para te ferir de morte!"

2 comentários:

Anónimo disse...

Já agora, meu caro Professor, deixe-me meter a colher. Neste mito há uma moral interessante, a de que em todo o mal é possível descobrir algum bem. Ou visto de outra forma, até o mais odioso e perigoso dos seres pode vir a ser útil. Era, segundo reza a lenda, o caso do Basilisco, útil depois de morto. A sua carcaça era colocada no templo de Apolo e em casas particulares, por ser um remédio soberano contra aranhas. Era igualmente depositada no templo de Diana, motivo pelo qual - acreditava-se -, nenhuma andorinha invadia esse recinto sagrado.

Massano Cardoso disse...

É verdade meu caro amigo. Mas como não tenho medo das aranhas e gosto muito das andorinhas, apesar do "chiqueiral" que fazem à minha porta, não preciso de nenhum basilisco morto...