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quinta-feira, 15 de setembro de 2005

Áreas Protegidas - IX - Paisagem Protegida da Albufeira do Azibo



De vez em quando apetece-me divulgar as coisas boas que também temos. Apesar de todas as insuficências das políticas de conservação da natureza, ainda nos podemos orgulhar de zonas de rara beleza e enorme riqueza paisagística e biológica, que são objecto de protecção.
Desta vez a área protegida resulta integralmente da modificação da natureza pelo Homem - a lagoa artificial de 91 km2 resultante da construção, nos finais dos anos 80, da barragem do Azibo (rio secundário, afluente do Sabor). Trata-se de uma barragem agrícola e para captação da água que abastece Macedo de Cavaleiros a cujo concelho pertence.
A paisagem envolvente é deslumbrante. A foto documenta-o mal. Só uma visita (designadamente no Outono que se aproxima em que a policromia fascina) permite confirmá-lo.
O estatuto de área protegida de interesse regional resulta, para além da reconhecida valia da paisagem, também do facto de nas suas margens encontrarem refúgio exemplares importantes da avifauna e pequenos mamíferos.
Mas a Albufeira, para além do atractivo da sua magnifica paisagem, tem outro aliciante. Constitui uma área protegida equipada. A Câmara de Macedo de Cavaleiros instalou ali um Parque de Natureza, dotado de caminhos pedestres, praia fluvial e centro de interpretação.
Para além disso possui a mais bonita de praia fluvial do País com um enquadramento natural único, a 1 km da aldeia de Podence.
A Albufeira do Azibo é exemplo de duas coisas. A primeira é que temos um enorme potencial turistico no interior do País se se apostar no aproveitamento e valorização inteligentes dos planos e linhas de água. A segunda é que é afinal possível conservar a natureza e ao mesmo tempo usufruir dela.


2 comentários:

Anónimo disse...
Este comentário foi removido por um gestor do blogue.
Anónimo disse...

Não perca meu Caro Pinho Cardão. E se puder faça-o agora no Outono quando os carvalhos mudam de cor.
Pois lembra-se bem dos vitupérios, aliás habituais. Mas o Céu se encarregou, dessa como felizmente doutras vezes, de impedir que certas vozes lá chegassem...