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sexta-feira, 9 de fevereiro de 2007

Já há uma "baixa"...

Já há uma "baixa" no grupo de peritos, designado pelo Ministro da Saúde, para estudar a (in)sustentabilidade financeira do Serviço Nacional de Saúde e chefiado pelo Dr. Jorge Simões, ex assessor do Presidente Sampaio para a área da saúde.

E uma "baixa" importante, o Prof. Paulo Kuteev-Moreira, que é Prof. da Escola Nacional de Saúde Pública ( a Escola do actual Ministro Correia de Campos ) e uma figura de relevo e respeitada na área da economia da saúde.

Ainda o relatório do estudo não veio à discussão pública e parece que já a desavença se prende com fortes críticas à tutela pela orientação excessivamente racionadora ( e não racionalizadora) dos meios de financiamento.
Vamos vêr as cenas dos próximos capítulos!

4 comentários:

Pinho Cardão disse...

E a Drª Clara, sempre bem informada, fica com a obrigação imperiosa de nos ir contando, just-in-time, o que se for passando nesse, pelos vistos, pouco saudável grupo!...

O Reformista disse...

Não conheço o senhor. Mas aquilo que eu lhe ouvi hoje (que se devia era apostar na mundança de hábitos de consumo de cuidados de saúde) cheira-me a discurso conservador e irrealista de quem quer manter o status quo.
Se leram hoje o DN e viram as definições daquilo que serão e não serão as competências do Estado, verão que enquanto o PSD anda enredado em prelimiares ,Sócrates lhe está a roubar aquilo que devia ser o Programa do PSD.

just-in-time disse...

Ó amigo Pinho Cardão, eu sei que just-in-time tem muitos significados, mas aqui no blog só há um, eu próprio e mais nenhum!
Mas vamos à "sustância" do post: não nos devemos alegrar com eventuais dificuldades alheias. Tomáramos nós que o Governo governe bem e que a actual oposição governe ainda melhor quando chegar a altura!
Ou andamos todos com os programas trocados, como sugere o reformista?

Clara Carneiro disse...

Não muito just-in-time na resposta...e estando de acordo que just-in-time, neste blog há só um..., só queria clarificar (não me chamasse eu Clara...) que não me vangloriei com o facto da demissão, penso é que ela é reveladora do que eu desconfio, neste estudo:ele não vai atender a um exercício sério de custo-eficácia, mas sim só de custo!
E quanto ao que o nosso amigo Reformista ouviu não me parece que criar uma mudança de habitos de consumo na saúde seja mau, parece-me é que esses hábitos se mudam se se mudar o tipo de oferta: enquanto a oferta da urgencia hospitalar for a solução para o dia e a hora em que adoecemos é obvio que é lá que vamos, pois no centro de saúde não temos consulta!