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sábado, 22 de setembro de 2007

Exposição Alfredo Keil


Em Colares, continua a Exposição Comemorativa de Alfredo Keil. Na antiga Adega Visconde de Salreu. Até ao dia 7 de Outubro.
Desiludido por muitas iniciativas do género, em que o que o objecto ou o sujeito da exposição se perdem e o que avulta é a idiossincrasia do comissário, só hoje lá estive. Confesso que foi uma agradável surpresa.
A Exposição permite conhecer o homem e o artista, pintor, poeta, maestro, compositor, muito para além do seu trabalho mais divulgado, a partitura de A Portuguesa. O homem, através das cartas para a família e amigos; o artista, através da exposição de parte da sua obra.
Rico, empobreceu com a produção e montagem das suas óperas. É notável o trabalho que desenvolveu, desde a composição à direcção, ao desenho dos adereços e das marcações em palco, à supervisão dos cenários e à própria compra de objectos de cena.
Nacionalista, nunca perdoou que A Portuguesa, escrita como reacção ao Ultimato Inglês, fosse usurpada por Afonso Costa e outros como um símbolo da luta contra a monarquia.
Notável a selecção de testemunhos, nomeadamente os quadros, das colecções da família Keil do Amaral e de outras colecções privadas e públicas.
Com Alfredo Keil revive-se o nascimento da Praia das Maçãs e uma das suas mais tocantes tradições, a Procissão da Praia.
À saída de Colares, na estrada para a Praia das Maçãs, até 7 de Outubro.

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