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domingo, 27 de abril de 2008

Tribute-se a estupidez e de pronto se equilibram as contas públicas

Hoje, mais importante do que dizer coisas politicamente correctas é ter um discurso ambientalmente certinho. Fica sempre bem afirmarmo-nos amigos intimos da natureza e amantes de tudo o que com ela se identifica: desde o vulgar malmequer ao morcego rabudo.
Não há político, não há empresário com ambição que não "esverdeie" o seu discurso.
Ser verde, é estar na vanguarda. Até os anúncios da próxima Festa do Avante abandonaram o tradicional vermelho e se renderam à bem mais conveniente onda verde...
Se no meio da afirmação oca de muitos mitos ambientais, esta adesão fácil ao verde contribuir para chamar a atenção para a necessidade de mudar atitudes pessoais e colectivas em defesa dos recursos de que depende uma vida sadia, nada de mal existe nesta moda. Mesmo que ela não seja o resultado de convicções mas o produto de conveniências.
Agora, o que não faz sentido é que se preguem por um lado boas práticas ambientais; se vá ao ponto quase patético de louvar publicamente o senhor secretário de Estado do Ambiente por utilizar o comboio nas suas deslocações, e depois sermos confrontados com uma estupidez como esta que podem ler aqui.

3 comentários:

Tonibler disse...

Não pode faltar o dinheiro ao funcionáriozinho. Provoca mau ambiente...

caodeguarda disse...

Não fosse a dilação temporal, essa até pareceria uma das do sr. silva... ou será que não é?

Pinho Cardão disse...

Claro que tem que ser assim, caro Ferreira de Almeida. Parece que a produção cometida à ASAE consiste em fechar estabelecimentos e os inspectores são avaliados à peça.
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