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segunda-feira, 26 de maio de 2008

A selecção deles!...

Pelo que tenho visto nas primeiras, segundas e terceiras páginas dos jornais, pelo que tenho ouvido na rádio e pelas imagens que tenho visto nos telejornais sobre o estágio em Viseu, está já formada a Selecção deles para o Europeu de Futebol. Aqui vai ela.

Cristiano Ronaldo

C. Ronaldo C. Ronaldo C. Ronaldo C. Ronaldo

C. Ronaldo C. Ronaldo C. Ronaldo

C. Ronaldo C. Ronaldo C. Ronaldo

Capitão da equipa: Luís Figo

Suplentes:C. Ronaldo, como guarda-redes; C. Ronaldo C. Ronaldo C. Ronaldo C. Ronaldo , como defesas; C. Ronaldo C. Ronaldo C. Ronaldo, como médios; C.Ronaldo, C.Ronaldo, C. Ronalfo, como avançados.;Cristiano Ronaldo, como 3º guarda-redes.

10 comentários:

Bartolomeu disse...

Caro Dr. Pinho Cardão,
Estará aqui a explicação para o facto de o nosso amigo Ruy, insistir em confundi-lo com "carlos Pinhão"?
;))))
Ás tantas...

Anónimo disse...

Um pouco a latere do registo que quis dar ao post meu caro Carlos... digo, Pinho Cardão, para dizer que é nauseante o histerismo, a bovinidade explorada à exaustão pelos media, gerada à ao redor do rapaz como de toda a preparação da selecção em Viseu!
Nenhum pormenor tem escapado aos prestimosos trabalhadores da comunicação social que nos trazem, quase em directo, a convulsão intestinal do defesa central ou o espirro do Scolari!
Falta uma reportagem sobre os hábitos higiénicos de cada jogador. E se desconfio que o tema ainda ha-de vir a ser abordado, certo é que, para gáudio de quem todos os dias aguarda ansiosamente por notícias da selecção, chegará ao ponto de ouvir os prestimosos jornalistas de radios, tv e jornais, alguns via satélite, falarem sobre os feitos do primo em 4º grau do Cristiano Ronaldo que é campeão de bisca lambida lá no Funchal...

E Roma a arder...

Rui Fonseca disse...

Caro Pinho Cardão,

Como, provavelmente, já não vais lá abaixo ver o comentário que deixei no teu post anterior, permito-me fazer copy/paste para aqui:

Amigo Pinho Cardão,

A M Ferreira Leite, ouço na rádio, está contra a proposta de P Passos Coelho de baixar o imposto sobre combustíveis.

O meu Amigo para que lado pende?

Pinho Cardão disse...

Caro Rui:
Porque lês o 4r, já sabes a minha posição em termos de impostos. Aliás, o texto que comentaste era óbvio a esse respeito. Mas digo outra vez e tantas quantas forem preciso: os impostos devem diminuir, e quanto mais depressa melhor. Para ajudar a economia e para ajudar ao equilíbrio do Orçamento. É que com a mama dos impostos sempre à mão, a despesa sobe, sobe, assim como o balão. Com uma diferença: aqui somos nós que rebentamos.
Mas que é que isto tem a ver com o culto da personalidade que se está a fazer em relação ao C.R., minimizando todos os outros?

Pinho Cardão disse...

Caro Rui:
Esse facto não impede que apoie a Drª Manuela FLeite. Claro que o não querer baixar impostos lhe vai ao passivo. Mas ele é menor do que o dos restantes. E o activo maior. Pelo que se distingue claramente no que respeita à situação líquida.
Já que falamos de futebol, a Drª Manuela é assim uma espécie de Deco. Pensadora, segura a meio campo, boa distribuidora, capaz de acudir a várias frentes e capaz de ataques e remates mortíferos, quando ninguém espera. Jogadora de equipa, prefere a solidez ao fogacho individual. Claro que não joga para a bancada, mas para os portugueses.

jotaC disse...

:)))

Rui Fonseca disse...

Caro Pinho Cardão,

Escrevi isto nas minhas palavras cruzadas, a propósito da posição de M Ferreira Leite sobre a não redução do imposto sobre combustíveis:

SÓCRATES ENCOSTADO

M Ferreira Leite pode não ganhar as directas do próximo Sábado mas a sua declaração de oposição à redução do imposto sobre combustíveis, ainda que em consonância com a posição do governo, poderá, se ela vencer as directas, mostrar-se como o trunfo mais bem jogado nesta fase da luta política que promete acirrar-se a partir de agora com a acentuação dos sinais de crise.
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A posição da social democrata M Ferreira Leite quanto à não redução do imposto sobre combustíveis é, paradoxalmente, mais liberal do que a defendida pelo liberal P Passos Coelho porque remete para o mercado o ajustamento económico às subidas dos preços dos combustíveis.
Sempre que as leis do mercado são ultrapassadas por políticas de subsidiação ou discriminação, positiva ou negativa, os efeitos perversos não deixarão de comparecer mais tarde ou mais cedo. É, portanto, uma posição que confia que o mercado incentivará os portugueses à procura de soluções alternativas e à forte redução de consumos improdutivos, de desperdícios de energia.
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Mas é também uma posição que encosta o primeiro-ministro a uma situação incómoda, da qual dificilmente poderá sair sem rombos significativos: O aumento dos preços dos combustíveis não tem fim à vista, as manifestações contra a posição irredutível do governo (se a mantiver) convocarão quase todos os portugueses que se recusarão a entender a bondade das intenções do executivo. Tendo-se aprisionado num compromisso difícil, o governo vê agora esse compromisso amarrado pela declaração de M Ferreira Leite, que não será chamada a responder pela política governamental que, neste caso, agora apoia.
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Se o primeiro-ministro resiste, e até quando resiste?, à pressão que a continuada subida dos preços irá impor, as suas perspectivas de renovar a maioria em 2009 esboroar-se-ão à medida que o tempo de tensão durar; se concede, poderá renovar em 2009 mas fica devedor da factura dos efeitos perversos que essa concessão a seu tempo apresentar. M Ferreira Leite terá, então, um bom trunfo para na oposição enfrentar o governo. Um trunfo que, contudo, poderá ser insuficiente para ganhar o jogo.
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Que te parece?

Anónimo disse...

Não deixa de ser singular que se considere que a redução de um qualquer imposto é uma forma de subsidiação ou de discriminação...´
Se se pensar bem, forma de discriminação é manter elevados os encargos fiscais em situação de crise, porque os prejudicados são sempre e só os que menos podem e os que menos têm.

Não deixa de ser divertido este concurso "adivinhe quem é mais liberal"...

Rui Fonseca disse...

Agradeço o comentário.

As reclamações de redução de impostos têm vindo sobretudo de grupos de actividade com elevados consumos de combustíveis: agricultores, empresários de pescas, empresários de transportes. A verificar-se uma concessão a estas reclamações haverá discriminação. E essa discriminação terá efeitos distorcedores das regras do mercado.

O aumento do preço de combustíveis não pode ser travado pela redução da carga fiscal. Pode ser mitigado mas não travado. Se com o crude a 135 dólares/barril temos o gasóleo na bomba a 1,34 qualquer coisa, com o crude a 160, mesmo que haja redução fiscal o preço do gasóleo saltará para cima dos actuais 1,34.

Relativamente ao consumo de combustíveis no transporte diário, uma redução fiscal apenas retardará o ajustamento o comportamento dos consumidores a esta nova realidade, que, lamentavelmente, promete ser irreversível.

Temos mais automóveis por habitante que a Dinamarca. Gastamos combustíveis a mais e tiramos dos consumos energéticos uma produtividade muito baixa quando comparada com os nossos parceiros europeus.

É possível reduzir os consumos energéticos sem reduzir a produção. Ainda que o crescimento a longo prazo implique crescimento dos consumos energéticos.

A redução do ISPP poderá ajudar as petrolíferas mas não ajuda, implicitamente, a economia nacional. Aliás, sabe-se que o Estado está a cobrar hoje menos ISPP em consequência da redução dos consumos. Se o objectivo for arrecadar o máximo de ISPP esse objectivo imposto*quantidade está algures aquem do imposto actual.

Penso, contudo, que Portugal poderá ganhar com este desafio imposto pelo crescimento brutal dos preços do crude.

Poderá também saber-se se os preços têm uma componente "cartel" local. Se nos deixarem saber.

O Japão, durante a crise de 73, recusou alterar a sua política de fiscalidade sobre os combustíveis. Contrariamente, os EUA e a Europa, cederam. O Japão tomou políticas de ajustamento à nova situação e beneficiou com isso.

Se o gasóleo é agora muito mais caro para os pescadores quem tem de pagar o aumento? Os consumidores de peixe (como eu) ou os consumidores de hamburgers?

Salvo melhor opinião, devo ser eu.

Pinho Cardão disse...

Caro Rui Fonseca:
Que me parece?
Então eu fiz um post sobre a grande questão do momento, que é a de Ronaldo ser ou não ser o melhor do mundo e tu vens-me falar de política?
Claro que o BES e a Nyke tudo fazem para encher a primeira página com os golos do Ronaldo, com o riso do Ronaldo, com o choro do Ronaldo. O mundo português é o Ronaldo. Preço dos combustíveis? Que é isso?
Que me parece?
Bem sabes o que tenho sempre vindo a dizer: tudo que seja baixar impostos é bom!...Estimaria era que as coisas não se fizessem ad-hoc, mas de forma racional, para melhor atingir os objectivos económicos.
E Ronaldo ser o melhor do mundo também é bom, para nós todos e, sobretudo, para ele e para o BES!...