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sexta-feira, 10 de outubro de 2008

Droga de país...

Vivemos numa droga de país em que não faltam drogados nem drogas, mas parece que vai haver falta pessoal qualificado para os tratar.
A notícia segundo a qual dezenas de médicos estão a pedir para sair do Instituto da Droga e da Toxicologia, através da “mobilidade voluntária”, é muito preocupante. As principais razões invocadas; “insatisfação com o desinvestimento e indefinição de politicas”, são pertinentes. Alguns clínicos queixam-se do “predomínio da componente de drogas de substituição como uma das causas de insatisfação profissional”. Acredito. É muito mais fácil, mais económico e mais cómodo controlar os toxicodependentes fornecendo-lhes drogas de substituição do que fazer tudo aquilo que se deveria fazer. A própria sociedade é culpada, na medida em que, por aquele meio, entretém os viciados, evitando ou minimizando os efeitos decorrentes das suas actividades paralelas em que a violência tem um papel preponderante.
Droga de país!

2 comentários:

Pinho Cardão disse...

Os médicos têm toda a razão em querer sair e o Professor tem toda a razão no desabafo, quando, também li, que os Centros do IDT se tornaram centrais de distribuição de drogas de substituição, vendidas à porta, ao fim de semana, pelos "beneficiados" do sistema.

Suzana Toscano disse...

Eis um efeito curioso da lei da mobilidade, chamar a atenção para os serviços onde os técnicos NÂO QUEREM ficar e são precisos, talvez seja de olhar o assunto com atenção.