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domingo, 14 de fevereiro de 2010

A Antártica aqui tão perto...

(clicar em cima da fotografia para ampliar)

É a minha escolha de entre as fotografias premiadas pelo World Press Photo 2010. Esta fotografia, da autoria de Paul Nicklen da National Geographic, ganhou o primeiro lugar na categoria Reportagem Natureza. Foi captada na Georgia do Sul, na Antártica. Não precisa de mais apresentações. A fotografia fala por si...

17 comentários:

Anónimo disse...

Excelente!

Bartolomeu disse...

Belíssima fotografia, cara Margarida.
A suscitar dus interpretações diferentes: a) O olhar da gaivota (suponho que seja uma gaivota) por sobre o ombro e o traço azul do bico, lembram-me uma modelo a desfilar na passerele e lançar um olhar zombeteiro e irónico na direcção da objectiva do fotógrafo, assim como que a dizer «sou bela, consigo voar e habito no paraízo... e tu?»
b) A mesma gaivota parece estar a dizer-nos «estão a ver a paisagem belíssima que está à minha frente? Pois bem, preservem-na por favor, ela também vos pertence».

Margarida Corrêa de Aguiar disse...

Caro Bartolomeu
Sempre atento, não escapa um detalhe!
Trata-se, tanto quanto consegui investigar, de um albatroz. Deve ser uma albatroz, que sabe que é bonita, que vive no paraíso, de fazer inveja.
Parece uma pessoa a dizer aproveitem para fotografar, não se vão arrepender!

jotaC disse...

Cara Dra.Margarida Aguiar:
A minha avaliação é, tal como a do Drº Ferreira de Almeida, excelente!
Nestes Domingos de Inverno tem-me apetecido atravessar a ponte, almoçar no alentejano do fórum Almada, depois visitar os meus pais e a seguir “fazer o percurso pedonal” daquela área recentemente requalificada, como muito bem a Dra. já aqui disse.
Hoje, não sei se por motivo do muito que se fazia sentir, ou por qualquer outra razão, vimos centenas de gaivotas estáticas no areal, alheias a tudo, até à acção de dois afoitos surfistas que teimosamente tentavam cavalgar as ondas do mar revolto…

jotaC disse...

Só agora li os comentários...ia jurar que o bico das minhas gaivotas é igual aos do seu albatroz!...

Catarina disse...

Esse albatroz não parece estar muito satisfeito por lhe terem tirado esta foto. Tem “cara” de poucos amigos! Mas a fotografia ficou linda!

Margarida Corrêa de Aguiar disse...

Caro jotaC
É muito agradável fazer a pé todo aquele passeio marítimo. Uma zona que estava degradada e imprópria para passear, passou a ser um local aprazível para as pessoas.
Fui no sábado da semana passada almoçar a um dos restaurantes que estão debruçados sobre a via pedonal, que têm varandas de frente para as praias (o areal está outra vez a desaparecer, não sei se reparou?). Estava um dia frio, não tanto como neste fim-de-semana, mas com um sol quente. O areal também estava carregado de gaivotas, com o mar extremamente batido. Ouvia-se o barulho das ondas a rebentar e a espraiarem-se e os cantos desencontrados das gaivotas. Muito bonito!

Cara Catarina
O fotógrafo é que ficou muito satisfeito e os apreciadores também!

Bartolomeu disse...

Pelo contrário, cara Catarina. Repare no olhar doce e sedutor da albatrozinha... como que insinua um convite ao fotografo/cativo para lhe fazer companhia no ninho.
Estas albatrozinhas da Antártica, são muito perspicazes, percebem imediatamente quando um fotógrafo enregelado, precisa de carinho e calor nidificante.
;)))

Bartolomeu disse...

Uma vez que a cara Margarida e Jóta Cê, apreciam a beira-mar, os passeios e a gastronomia, aconselho-lhes uma visita ao Carvalhal.
Para lá chegarem, indo de Lisboa, têm duas alternativas: Apanhar a A2 e saír em Grândola, vila morena, terra da fraternidade, o povo é quem mais ordena, dentro de ti ó cidade, apanhar a nacional 261-1 em direcção à Comporta e ir atento à placa à esquerda que indica Carvalhal, ou então e este é o meu percurso de eleição, tomar a A2 até Setúbal, passar para Troia no ferry, (detesto estes anglicismos) no Troieiro, ou no Setubaleiro pronto. Depois em Troia tomar a estrada nacional 253-1 até Comporta e poucos kilómetros à frente, viram à direita no sentido do Carvalhal.
A 2ª alternativa proporciona um passeio calmo em ambiente rural. Na praia do Carvalhal, dispõem de estacionamento e um restaurante que lhes oferece bons pratos de peixe, que podem perfeitamente acompanhar com excelente vinho branco do Sado ou até um outro que é produzido em Pinheiro da Cruz, pelos reclusos, de que não me recordo o nome, mas que é uma boa pomada.
Bon apetit!!!

Ah e se eventualmente desejarem convidar-me para uma aventura dessas, saibam que me encontro inteiramente ao vosso dispôr... não vão perder-se pelo caminho.
;)))

Margarida Corrêa de Aguiar disse...

Caro Bartolomeu
Obrigada pelas sugestões, muito convenientes porque estão a dois passos de Lisboa.
Com as suas orientações precisas é impossível não chegar directo aos locais escolhidos. Mas é claro que com a sua companhia e supervisão Caro Bartolomeu, e a presença do nosso Caro jotaC e de outros Amigos do 4R, o passeio seria certamente inesquecível.
Não há nada como almoçar em boa companhia, tranquilamente à beira mar com um clima ameno, um peixinho fresco assado nas brasas regado com um bom vinhito, com preferência pela região, sem antes apreciar um queijinho tradicional, terminando com um doce conventual.
Não sei se o estabelecimento prisional de Pinheiro da Cruz também produz vinho branco. Vinho tinto tenho ideia que sim. Bela lembrança a sua, Caro Bartolomeu, pois os vinhos de Pinheiro da Cruz são um exemplo de como o trabalho liberta.

Catarina disse...

Posso fazer-vos companhia? Estou sempre pronta para conhecer novos lugares, principalmente à beira mar e adoro uma boa gastronomia!

Margarida Corrêa de Aguiar disse...

A sua presença é imprescindível, Cara Catarina!

Catarina disse...

Obgda! : )

Bartolomeu disse...

É obvio que sim.
Mas em matéria de vinhos, a região demarcada do Sado, produz um vinho cujo rótulo exibe precisamente a designação "Catarina".
É um vinho branco qomposto pelas castas tradicionais da península; Fernão Pires, Tamarez, Rabo de Ovelha e Chardonay. Acompanha lindamente os pratos de peixe.
E no Carvalhal pode saborear uma massada de peixe, que se situa a pouca distância do "absolutamente divinal".
Ora então, para quantas pessoas devo marcar mesa?
;)))

jotaC disse...

Bora lá...
:)

Suzana Toscano disse...

Quer dizer, um albatroz na Antártida e os meus amigos chegam num instante a uma almoçarada na outra banda! Só visto, já com menu escolhido e vinho a acompanhar, o Carvalhal que se prepare que vai ser preciso marcar mesa daqui em diante. E quando abrirem as inscrições, contem comigo!

Bartolomeu disse...

Nestas matérias, como se verifica, os homens tomam sempre a dianteira.
Por isso, confirmadas, confirmadíssimas, já estão duas inscrições, a do Bartolomeu e a do Jóta Cê, alguma das senhoras inscreve o seu nome?