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sábado, 21 de agosto de 2010

A insanidade do governo socialista

No actual quadro das finanças públicas e da economia do país, Passos Coelho fez a proposta mais óbvia: não aumento de impostos e diminuição da despesa no próximo Orçamento do Estado. Sem isso, o PSD não viabilizaria o Orçamento.
Um Governo dotado de alguma inteligência e de um suficiente bom senso agarraria com ambas as mãos e todas as forças a proposta do PSD. Porque é a proposta necessária. E também pela sorte grande de ter o maior partido da Oposição a suportar esse instrumento importante da política governamental.
Contra toda a lógica, logo se levantaram o PS, Santos Silva, Vitalino, Assis, etc, etc, e agora Sócrates, a malhar na proposta de Passos Coelho. Acusando o PSD de querer provocar uma crise política, não aprovando o Orçamento.
Tal levantamento só pode significar que o Governo vai continuar a política insana de aumentar a despesa e de aumentar os impostos.
Insistindo no veneno socialista de, engordando o Estado e os seus prosélitos, arruinar os cidadãos e a economia.

13 comentários:

Bartolomeu disse...

Em minha opinião, a proposta apresentada por Pedro Passos Coelho, só faz sentido, depois de proposta a revisão da Constituição, naquilo que respeita à alteração do nosso modelo governativo.
Tonibler já aqui chamou a atenção para a necessidade dessa mudança, que, mais cedo ou mais tarde, terá inevitávelmente de ser tomada. Em minha opinião repito, não no sentido de restaurar a monarquia, ainda é cedo para isso, mas no sentido de mudar o sistema semi-presidencialista, para presidencialista, transferindo para as câmaras, a efectiva governação do país, regionalizando. Foi este modelo aliás, que em 1908 foi pensado, como reedição das cortes, ou seja, da decisão no local, de acordo com o problema, a análise dos meios, forma e capacidade de o solucionar. Num regime de semi-presidencialismo, Mário Soares percebeu essa evidência e, criando as suas "presidências abertas", apróximou-se das populações, auscultou-as e propôs soluções ao primeiro ministro que era... tcharammmm... Aníbal Cavaco Silva!
Desde que teve lugar a revolução que depôs o regime ditatorial, transformando-o num regime democrático, dando ao povo uma Constituição, fundamentada sobretudo nos direitos humanos... alguem conheceu outro periodo em que o país e asociedade fossem tão prósteros?

Bartolomeu disse...

xiiii... até me arrepio, ao ler os próprios erros...

Tavares Moreira disse...

Caro Pinho Cardão,

É de facto impressionante a convicção de errar exibida pela equipa governativa e pelos membros da brigada armani que a apoiam!
É difícil imaginar tanto erro na área da política económica e ao mesmo tempo tanta energia gasta na sua defesa!
Esperemos ao menos que a velha máxima "...but you cannot fool all of the people all of the time" funcine, mais uma vez, lá para meados de 2011!

Anónimo disse...

Caro Tavares Moreira, uma perguntinha: porquê "meados de 2011"? Porquê essa altura especificamente?

Eduardo Freitas disse...

Quem será o ministro das Finanças de um governo liderado por Passos Coelho? E o ministro da Educação? E o da Justiça?

Adriano Volframista disse...

Caro Pinho Cardão

Mantendo informado sobre as apostas, apenas quero actualiza-las:

Para a crise passar e continuarmos a vidinha do costume já paga 1/48

Para a ocorrência da Crise
Até dois meses 1/4
De 3 a 4 meses 1/3
De 4 a 6 meses 1/2

Não se aceitam apostas a mais de seis meses

Cumprimentos
joão

José Domingos disse...

Os encostados deste país, ou comensais ou dependentes deste nacional socialismo, terão, obrigatóriamente de votar nos mesmos, se querem manter a vidinha boa, a outra situação, será um ajuste de contas.Claro, que o problema, é que a outra malta, não comeu da mesa e queria ter comido, a partir daí, ninguém quer saber.

Pinho Cardão disse...

Caro João:
Não nos meta em dificuldades. Olhe que a Santa Casa é que tem o monopólio das apostas...

Tonibler disse...

Caro Pinho Cardão,

Suspeito que a coisa é bem pior. É que nem o governo nem a oposição sabem como é que se controla a despesa.

Eduardo Freitas disse...

Saber, sabem. A questão é se querem. Estou muito céptico.

Tavares Moreira disse...

Caro Zuricher,

Lá para meados de 2011 porque, se não estou errado,por essa altura deixará de ser possível "fool all of the people" por mais tempo...
O
As campaínhas de alarme soarão com tal intensidade que uma parte substancial do "all of the people" acordará, em sobressalto maior ou menor.

Tonibler disse...

Caro Tavares Moreira,

Acordará novamente contra a opressão das agências de rating ao serviço da economia de casino...

Caro Eduardo,

Não sabem. Por isso é que são todos surpreendidos com os gastos. A rede de rendimentos do estado está tão blindada com o granel de leis oferecido pelos pais do direito português que político nenhum vai arriscar violar 43 pontos do articulado da secção 24 do código do processo civil, referida na alínea r) do artigo 54 do Dec-Lei 23/1945, substituída pelo Dec-Lei 4/2000 e pelo Dec-Lei 12/2003. Isto claro se o gasto foi ao abrigo do princípio geral referido no preâmbulo da Lei 6/1998. Porque se foi nalgum dos gastos previstos pelos dec-lei 2/1997, 3/2003, 5/1925,.....

Quando a Manuela F. Leite congelou todos os aumentos da função pública os gastos com pessoal subiram 4,8%. O ano passado subiram, com tudo congelado, 5,4% se bem em lembro. Não sabem...

Tavares Moreira disse...

Não é bem assim, desculpe-me Tonibler...
Será, antes, com as despóticas agências de rating, os insaciáveis especuladores de mercado e a conjura americana contra o Euro (sem Obama saber...)- todos unidos na incapacidade de compreender o extraordinário esforço de consolidação orçamental empreendido pelo governo lusitano!