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sexta-feira, 29 de abril de 2011

Reacção familiar ao primeiro programa eleitoral conhecido

5 comentários:

Bartolomeu disse...

Vamos lá ver se até 5 de Maio, a criança aprende a controlar o riso. Se não, parece-me bem que o sofá vai ter de ir para a limpeza a sêco...

Rui Fonseca disse...

As crianças gostam de rasgar papeis.
Não sei se existe alguma explicação científica para esse gosto mas, se não existe, também não precisamos dela.

Do que precisamos é de quem saiba desmontar, ou rasgar, os logros e evidenciar alternativas credíveis.

O programa alternativo continua em gestação e não se perde a oportunidade se leva mais algum tempo a ser parido desde que saia escorreito e convincente.

O que se vai perdendo é a oportunidade de afirmação dessa credibilidade que não se forja num programa eleitoral por mais atilado que seja se, entretanto, a alternativa continuar a atirar para os próprios pés.

Helena de Matos, no artigo que citou anteriormente, remata afirmando que (ao PSD falta) "ter um discurso ideologicamente coerente e distinto.", leia-se "que (ao PSD falta) "ter um discurso liberal coerente" mas, ela própria reconhece, "agora entrou-se na fase da gestão do medo da perda" e os potenciais perdedores são muitos, incluindo HM, pelos vistos.

Ora Helena Matos parece ignorar que o próximo governo, qualquer que ele seja, terá a sua intervenção muito subordinada ao protocolo de contrapartidas para a ajuda financeira externa.

Claro que sobra muito para fazer.
E o que sobra dá pano de sobra para uma alternativa distinta daquilo que "nos trouxe para onde nos encontramos hoje". Mas mais importante do que uma ideologia (que até tem um sentido perjurativo na acepção com que Marx a forjou)é fundamental a coerência nas posições assumidas e, neste aspecto, Passo Coelho tem mostrado uma inabilidade incompreensível num homem batido há muitos anos na partidarite.

Votou ao lado do PCP, BE e CDS na
revogação da reavaliação dos professores. Salvou-se Pacheco Pereira da demagogia. Hoje soube-se que o Tribunal Constitucional julgou inconstitucional a revogação.

Mas esta foi apenas um exemplo das frequentes vezes em que o PSD, por razões que muitas vezes o cidadão não alcança, vota para o lado contrário daquele que seria, naturalmente, o seu. Uma tradição
obtusa que, aliás, vem de longe.

Ao PSD não faz falta ser coerentemente liberal, bastava-lhe que não fosse incoerentemente volúvel.

Rui Fonseca disse...

Pf leia "pejorativo" e não o que está lá.

Margarida Corrêa de Aguiar disse...

Um riso contagiante...

Suzana Toscano disse...

Esta criança promete...!Grande potencial, sem dúvida:):)